A estreia da comédia popular “Os Parças” (2017), novo filme do diretor cearense Halder Gomes, foi um sucesso. Com cópias em 315 salas no Brasil, o filme levou 201.352 expectadores aos cinemas de quinta (30 de novembro) à domingo (3 de dezembro). O resultado representa a segunda melhor média de público por sala no país, e o quarto lugar no ranking geral – atrás apenas de “Liga da Justiça”, “Assassinato no Expresso Oriente” e “Jogos Mortais – Jigsaw”.
No dia da estreia, 30 de novembro, “Os Parças” teve a melhor média por salar do país, da mesma forma que aconteceu com “Cine Holliúdy” (2013) e “Shaolin do Sertão” (2016), também dirigidos por Halder. Outro dado que chamou a atenção, foi o crescimento de público do sábado (02) para o domingo (03), mesmo sem sessões às 23 horas. Ao longo do fim de semana, ocorreu ainda o crescimento de salas, de 251 para 315, devido à demanda nos cinemas, quando os exibidores abriram salas extras em caráter de urgência para atender o volume de público. Os números foram divulgados pela Filme B – Box Office Brasil.
Maior centro comercial da América Latina, a Rua 25 de Março é pano de fundo de “Os Parças”, novo longa de Halder Gomes . O roteiro assinado por Claudio Torres Gonzaga conta as furadas em que vão se meter Toinho (Tom Cavalcante), Ray Van (Whindersson Nunes), Pilôra (Tirullipa) e Romeu (Bruno de Luca) depois de serem obrigados a participar de um golpe orquestrado por Mário (Oscar Magrini), um malandro que criou uma empresa de casamentos falsa em plena 25. E assim eles terão de realizar o casamento de Cintia (Paloma Bernardi), filha de Vacário (Taumaturgo Ferreira), o maior contrabandista da 25, mas com quase sem nenhum dinheiro no bolso.
No elenco estão ainda André Bankoff, Carolina Chalita, Carlos Alberto de Nóbrega e Marcos Oliveira e participações especiais do cantor Wesley Safadão e do jogador Neymar Jr. Produzido pela Formata Produções, coproduzido pela Fox Film do Brasil e pelo Telecine, o longa tem distribuição da Downtown Filmes/Paris Filmes.
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Opinião do editor: com clima de ‘Os Trapalhões’, “Os Parças” é pura improvisação. Mas o que poderia ser uma deliciosa carne de sol com cebola roxa com baião de dois e paçoca, virou um angu de caroço. Raso e quase sem sabor original, está longe de ser apreciado. Em algum momento, até vislumbrei que talvez pudesse ser algo muito engraçado, mas com um fundo de melancolia, algo como “o crime não compensa, mas continuamos na luta”, vide a poesia nordestina declamada em tom de derrota (ponta de Milhem Cortaz). Mas que logo é esquecida, perdida em meio à trama desconjuntada. Clique aqui para ler a crítica completa.