Finalmente temos o retorno da franquia “Premonição” nos cinemas. Lançada em 2000 como um filme de baixo orçamento sem grandes apostas, “Premonição” marcou uma época do terror, pós “Pânico” (1996). De novidade, marcou com algumas características que deram muito certo dentro de uma nova fórmula, que além do terror, continha algum tom cômico, principalmente pelo absurdo das mortes.
Para além, abre sempre com uma grande sequência com a tal “premonição”, para dar sequência à trama com a “morte” como uma entidade à espreita dos sobreviventes. E sim, as mortes são sempre muito bem elaboradas, e muitas abraçam o absurdo.
E depois de “Premonição 5” (2011), tudo volta ao normal na franquia com “Premonição 6: Laços de Sangue” (Final Destination: Bloodlines, 2025) de Zach Lipovsky e Adam B. Stein.
A mais nova parcela da franquia não decepciona quando se trata de mortes absurdas e suspense. A cena de abertura é genial, criando uma atmosfera de perigo iminente que nos mantém à beira do assento. Para abrir o filme, o suspense é insano, e talvez uma das melhores da série.
A sensação de que algo vai dar muito errado é eterna e sufocante, e o filme não poupa esforços para manter essa tensão ao longo de toda a trama. As mortes seguem criativas, muitas vezes aproveitando-se de situações cotidianas e transformando-as em cenários de horror.
No entanto, é importante notar que a franquia “Premonição” é conhecida por sua fórmula previsível e sua dependência de clichês do gênero terror. Ainda assim, “Laços de Sangue” consegue manter o interesse do público com a contagem de corpos e sua atmosfera de suspense.